2007/08/07

pequenos dramas do dia a dia - II

Este fim de semana resolvi ir cortar o cabelo, algo que já não fazia desde.... Fevereiro?
Sim, eu sei que sou uma gaja atípica, mas fora o facto de já não existir franja, o resto do corte ainda estava muito jeitoso. Querida Licínia, as saudades que eu já tenho dela, mas ir de propósito a Setúbal para aparar a juba não é muito económico, e quem me conhece sabe que sou uma mocinha poupada (ok, sou mitra, mesmo).
E pronto, marcaçãozinha feita, lá fui. "É pra escadear, que ele tem muito volume e já está muito pesado. Assim, a atirar pró prático, que eu não gosto de perder tempo com o cabelo. Mas não tire muito no comprimento, senão ando mais um ano para o deixar crescer outra vez."
Sai de lá satisfeita, com um corte "diferente", e já que a minha vidinha anda tão cinzenta, pelo menos uma mudança de visual sempre ajuda a arejar as ideias. Mas como nem tudo o que parece, é.... Vai-se a ver, e é pela manhã, ao acordar, que a verdade vem ao cima. Neste caso, o cabelo... Medonho! Todo no ar, cheio de jeitos esquisitos, com madeixas a apontar para todas as direcções... Ontem tive de o pôr debaixo da torneira, hoje foi domado com uma fita e um elastico e amanhã logo vejo o que vou inventar. Talvez ganchos, mas é preciso um exército deles.
Conclusão: logo que o meu contrato termine, está prometida uma viagenzinha a Setúbal, pra matar saudades e cortar as pontas.

2 comentários:

Rabodesaia disse...

cara vizinha guida,

eu acho que me deveria solidarizar contigo...! ultimamente nem corto o cabelo para não sair de lá deprimida! percebi passado anos de " angustia" que se lixem as cabeleireiras e tanga da conversa das pontas fracas e espigadas!

Guidinha disse...

Apoiado, mary, e eu até sou um mocinha corajosa no que diz respeito a cortes arrojados. E este corte está giro, mas teria de ser num cabelo mais mansinho e com menos personalidade que o meu... :P