2007/06/27

Pois que este fim de semana estou de casamento (o tal da noiva com a despedida de solteira desconsolada; tivemos que fazer a PARTE II)

Mas venho aqui partilhar as minhas angústias com as minhas Julekas, mas sobretudo com a consultora de moda V, que tentou fazer da Boli uma gaja mais sofisticada e audaz sobretudo quanto ao que se deve calçar nestas ocasiões especiais (já tenho saudades das empregadas da Seaside de Setúbal). No entanto,a dúvida é de outra ordem.

Cá vai:
" Queridas Julekas, enchi-me de coragem e comprei um vestidaço cai cai (ao que parece, eu e 75% das convidadas + a noiva), pelo que tenho andado a treinar para que, ao fazer movimentos mais bruscos, não haja nenhuma "revelação" como aconteceu com a juleka V. Acontece que graças ao sol que apanho nas minhas viagens diárias tenho vindo a adquirir uma "corzinha", ou seja, apresento agora um bronze de camionista/pedreiro vergonhoso para quem pretende ostentar um vestido de tal corte.

Que devo fazer: recorro a um auto bronzeador ou enbrulho-me numa encharpe de gola alta???
Aceitam-se Sugestões...

2007/06/20

Despedidas de solteira à 6ª feira à noite???

É pra esquecer...
A minha boleia teve uma serie de imprevistos, pelo que chegámos ao restaurante ao bater das 12 badaladas, onde as restantes convivas nos aguardavam com um humor de cão. Duas paragens em bares onde as damas não se sentiram confortáveis, ida ao "Jamaica"- onde a noiva ameaçou que se não nos fossemos embora dali depressa, ela iria sozinha, chuva, engarrafamentos, enfim, que mais poderia correr mal...?
Valeu a ida ao Lux, onde passou esta pérola :)

2007/06/13


Depois dos protestos da semana passada, vem agora a novidade:

Após anos e anos de fobia, resistência, recusa e sobretudo falta de meios, eis que estou rendida aos encantos da condução. E perguntam vocês "Ó Bolinhas, como se operou tamanho milagre?"

Simples: chama-se Citroen C3 e desde à dois dias que dorme à minha janela.

Depois de fazer mil e uma contas, o pai Bolas decidiu-se a investir na felicidade, conforto e sobretudo na economia da sua mais nova, e eis que agora dirijo orgulhosamente um bólide que é que é o menino dos meus olhos.

No dia em que o fui buscar, após o receio inicial de lhe provocar algum dano com a minha falta de jeito, já não queria mais nada. Só me faltou dormir lá dentro.

Agora enfrento as estradas do alentejo sorridente e muito mais fresquinha, com um volante que parece seda a escorregar nas minhas mãos graças ao milagre da direcção assistida, e um rádio com tudo e mais alguma coisa à minha disposição.

Mas o pior é a angústia de separação. Sempre que o deixo na rua, sozinho e indefeso, assaltam-me os receios de que o maltratem, risquem ou danifiquem - ontem levou o seu "baptismo de andorinha" - e estou sempre a espreita-lo para ver se tá tudo bem.

Embora o anúncio não seja à marca, acho que a nova publicidade da Seat reflecte bem o sentimento ... "Quem é dono de quem?"

2007/06/06

o primeiro
gelado do ano






Uma das coisas que aprendi nos últimos tempos é que no alentejo quando está calor, está meeeesmo calor. O que vai valendo à malta é que dentro das escolas está fresquinho mas assim que se põe um pé no pátio...

O pior mesmo é entrar no carro às 17.30. Está todo o dia paradinho ao sol devido à escassez de sombras por estas bandas. O volante, o banco, o cinto... tudo queima! Após o choque inicial, faço-me à estrada a conduzir na pontinha dos dedos até que o volante apresente uma temperatura minimamente decente, ou se for mesmo grave, tenho de recorrer a dois lenços de papel que fazem de luva.

Já na estrada, o drama continua. Calor, sol na cara e óculos de sol da treta, janela aberta que treme por todos os lados (a outra janela está estragada, não mexe nem pra baixo nem pra cima).
Rádio não há, perdeu o pio. Restam-me os auriculares: mp3 ou o telemóvel que felizmente tem rádio, mas é preciso mudar de estação de 10 em 10 km porque perde o sinal...

As viagens são um desatino. Uma monotonia desgraçada. Atravesso apenas uma povoação, onde os nativos estão sentadinhos à sombra a ver quem passa, e atravessam a estrada sem olhar, e sem pressas. Também é comum ocuparem parte da faixa de rodagem quando andam na berma, e eu, que vou a levar com o sol na fronha, por milagre ainda não acertei em ninguém.

Bem, está na hora de ir, que amanhã é feriado.
Boa viagem!